CFM entrega dados sobre filas de cirurgia

 

O Conselho Federal de Medicina (CFM) apresentou à Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM), da Câmara dos Deputados, a denúncia sobre as filas de cirurgias eletivas represadas no Sistema Único de Saúde (SUS), apresentada na edição 273 do jornal Medicina. Durante seminário sobre violações e resistências nos 69 anos da Declaração Universal de Direitos Humanos, na Casa Legislativa, a autarquia destacou que a rede pública deve ter condições de oferecer, de forma universal, o acesso à assistência segundo parâmetros previstos na Constituição de 1988, com pleno respeito à dignidade humana.

O 2º vice-presidente do CFM e representante da autarquia no evento, Jecé Freitas Brandão, enfatizou que os números envergonham os brasileiros, pois é incompatível com o estado democrático de direito. “Estar aqui conversando sobre princípios da dignidade humana nos afina com essa necessidade de incrementar a cultura de direitos humanos no País”, afirmou.

Brandão lembrou que atualmente 150 milhões de brasileiros dependem exclusivamente do SUS e criticou o subfinanciamento crônico e histórico que aflige a rede pública: “entendemos que o SUS é uma joia da sociedade brasileira, mas precisa urgentemente de um financiamento compatível com suas necessidades”.

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