Em dezembro, a cidade fica cheia de luzes coloridas que tornam as noites mais bonitas e remetem a uma certa tranquilidade em relação até aos, muitas vezes insolúveis, problemas do cotidiano. Os shoppings se mostram repletos de crianças que, olhos grandes e bem abertos, buscam encontrar um “bom velhinho” que lhes garanta o brinquedo ou o moderno equipamento eletrônico antes prometido pelos pais.

Como regra, as pessoas até parecem mais amigáveis, os ambientes de trabalho ficam mais leves e as expectativas voltam a ser, como em todo ano que termina, de superação das dificuldades e de um ano que chega melhor e mais feliz.

Quem se endividou na “black Friday” do final de novembro parece não se preocupar em aumentar os débitos no período natalino, ao ceder aos apelos da mídia.

Mesmo considerando que o país e as instituições públicas são entidades laicas, não podemos olvidar que o Natal resulta de um marco divisório na história humana, com aspectos não comerciais que nos remetem a uma maior religiosidade e a consequente fraternidade, mãe do perdão, da cortesia, do amor ao próximo e de todas as atitudes que permitem a boa convivência entre as pessoas e os povos.

A saúde não recebe, por parte dos gestores públicos, de modo geral, as benesses do espírito natalino que professam em suas entrevistas e pronunciamentos de final de ano. O médico e os demais profissionais de saúde estarão de plantão diuturno, lutando com todas as dificuldades para propiciar uma boa assistência à população no Natal e em todo o final de ano, na busca do alívio do sofrimento e da proteção incondicional à vida, que são, em resumo, atitudes práticas condizentes com o espírito natalino.

O Conselho Regional de Medicina do Pará deseja a toda a classe médica um Feliz Natal, cheio de paz e, se possível, junto aos familiares, e um ano de 2020 com mais realizações e satisfação no exercício profissional.

Manoel Walber dos Santos Silva
Presidente do CRM-PA

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